Segurado cobra o resultado de recurso

O montador de vidros Erivaldo Correia Rios, 52 anos, fez o primeiro pedido de aposentadoria em maio de 2015. Como o INSS (Instituto Nacional do Seguro Social) negou a solicitação, ele recorreu.

Mais de três anos se passaram e, até hoje, o segurado não conseguiu resposta para seu pedido.

"Eu acompanho no site e praticamente só tem uma movimentação a cada seis meses", explica. Em uma dessas poucas movimentações, a Junta de Recursos teria solicitado à perícia médica a análise do PPP (Perfil Profissiográfico Previdenciário) e dos laudos apresentados pelo segurado.

Rios acredita ter direito ao tempo especial, vantagem paga a trabalhadores que atuam em áreas insalubres, que expõem os segurados a condições prejudiciais à saúde. Na maioria dos casos, cada ano em atividade especial vira 1,4 ano comum.

"Trabalhei 14 anos em metalurgia. Desde 2001, eu também tenho insalubridade porque sempre trabalhei em fábrica de vidro, com montagem e manuseio.

Reis afirma que continua trabalhando enquanto a aposentadoria não sai. "Como é que eu vou parar sem receber aposentadoria? Aí fico sem nada", diz ele.

Resposta

O INSS (Instituto Nacional do Seguro Social) informou, por meio de nota enviada por sua assessoria de imprensa em São Paulo, que o processo apresentado pelo segurado estava na APS (Agência da Previdência Social) de Guarulhos para cumprimento de exigências, que é quando são necessárias mais informações ou mais detalhes sobre um laudo ou documento.

Ainda conforme o instituto, o processo "foi encaminhado neste mês à 27ª Junta de Recursos", onde está sendo julgado.

"O senhor Erivaldo Reis pode acompanhar o trâmite do seu processo pela internet, no endereço www.inss.gov.br

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