Segurada reclama de corte no auxílio

A dona de casa Luzia Alves Simonelli, 67 anos, teve o auxílio-doença cortado após passar por uma perícia na APS (Agência da Previdência Social) Ataliba Leonel (zona norte). Ela recebeu o benefício por cinco meses.

A idosa tem osteoporose, sete hérnias de disco e outras doenças na coluna. Ela foi convocada pelo INSS (Instituto Nacional do Seguro Social) para reavaliação e reclama do atendimento recebido no local.

Luzia afirma que a médica fez apenas um exame, batendo o martelo em seu joelho, e não analisou os laudos médicos levados pela segurada para a avaliação.

"É complicado, porque não podemos acompanhá-la no exame. Minha mãe saiu muito frustrada, reclamando de dor no joelho e ficamos preocupados. Pelo menos deveriam ter olhado os exames", afirma o filho da segurada, Devanil Simonelli.

Após o resultado da perícia, Luzia foi tentar entrar com um recurso, mas foi informada pelos atendentes da agência que só poderia fazer isso após 8 de abril, data em que recebe a última parcela do auxílio que foi cortado. "Ela precisa do dinheiro para pagar seu tratamento. Minha mãe paga o carnê e tem direito ao auxílio", diz o filho.

Em nota, o INSS em São Paulo disse que a reclamação da segurada sobre a qualidade do atendimento foi cadastrada na Ouvidoria da Previdência Social.

Sobre o agendamento do recurso, a segurada tem 30 dias contatos após o recebimento da data da carta do indeferimento para agendar.

O instituto não informou se a correspondência já foi enviada.

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