Amiga feita refém com Eloá presta depoimento no ABC
Folha de S.Paulo
Cinco testemunhas de acusação contra Lindemberg Alves Fernandes, acusado de sequestrar e de matar a tiros a ex-namorada Eloá Pimentel em 17 de outubro 2008, foram ouvidas ontem pelo juiz José Carlos de França Carvalho Neto, no fórum de Santo André (ABC).
Uma das interrogadas foi a estudante N., que pediu para que seu depoimento não fosse assistido pelo acusado. Durante uma hora e meia, ela relatou que Lindemberg estava transtornado e questionava por que Eloá terminou o relacionamento.
Antes de ser assassinada, Eloá ficou cem horas sobre o poder do acusado. No ano passado, a Justiça chegou a marcar a data do júri. Porém, a defesa dele conseguiu anular todas as fases do processo porque os advogados não tiveram acesso a parte da acusação.
Além de N., foram ouvidos o primeiro PM que chegou ao local do crime, um irmão de Eloá e dois amigos das meninas que estavam no apartamento. Para o promotor Antonio Nobre Cansado, há elementos para levar o réu a julgamento ainda neste ano.
A advogada de Lindemberg, Ana Lúcia Assad, acredita que ainda é cedo para falar sobre o julgamento. Até o próximo mês, outras 17 pessoas deverão ser interrogadas. Só depois será decidido se ele irá a júri popular.
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