Polícia deverá apurar tortura no caso Bruno

O promotor Gustavo Fantini, autor da denúncia contra o goleiro Bruno Fernandes e outros oito réus pelo suposto desaparecimento e homicídio de Eliza Samudio, disse ontem que vai pedir a abertura de inquérito policial para apurar crime de tortura de policiais contra Sérgio Rosa Sales, o Camelo, primo do jogador.

Camelo reafirmou ontem, em depoimento à Justiça, durante audiência do caso, ter sido agredido por integrantes da Polícia Civil de Minas Gerais e que, por isso, incriminou Bruno _inventou que Eliza era mantida sob cárcere. Antes, ele era o único réu que colaborava com as investigações. A polícia nega tortura. A

inda ontem, o advogado Zanone Manoel de Oliveira Jr., que defende Marcos Aparecido dos Santos, o Bola, disse, em conversa com jornalistas, que seu cliente recebeu proposta para ser o intermediário de uma suposta tentativa de extorsão a Bruno. Ele, porém, afirmou ser contra o seu cliente formalizar essa acusação em juízo. Os policiais que teriam feito a proposta disseram que não responderão à defesa.

Leia mais

• Amigos de Bruno dizem ter visto Eliza
• 'Macarrão iria matar bebê de Eliza'
• Primo do goleiro Bruno diz que foi torturado
• Flamengo deve pagar pensão a filho de Eliza
• 'A verdade virá à tona', diz Bruno
• DNA mostra que filho de Eliza é de Bruno
• Jovem desmente versão sobre morte de Eliza
• Goleiro desmaia 2 vezes
• Perna em rio não era de Eliza
• Bruno tentou se matar, diz amigo