Polícia

09/11/2010

'Macarrão iria matar bebê de Eliza'

Folha.com

A juíza Marixa Rodrigues, do Tribunal do Júri de Contagem (região metropolitana de Belo Horizonte), leu ontem uma carta na qual a mulher do goleiro Bruno Fernandes, Dayanne de Souza, 23 anos, diz ter ouvido que a intenção de Luiz Henrique Romão, o Macarrão, braço direito do jogador, era matar tanto Eliza Samudio quanto seu bebê.

Dayanne, que prestou depoimento em audiência do caso, confirmou ter escrito a carta. No documento, ela diz que ter cuidado do bebê de Eliza após o sumiço da ex-namorada de Bruno foi seu "erro mais acertado". Dayanne é acusada sob suspeita de ter participado da operação para esconder o bebê após a polícia começar a investigar o caso.

"Ao encontrar o Sérgio [Rosa Sales, primo de Bruno], ele me disse, que se na noite do dia 10 de junho de 2010 [suposta data da morte de Eliza] eu não tivesse aceitado olhar o bebê, a essa hora a criança poderia estar morta, porque a intenção de Macarrão era eliminar mãe e filho", disse.

A mulher de Bruno disse que cuidou da criança por pressentimento de que algo pudesse ocorrer. "Criança é ser divino, digo isso porque sou mãe e estou sentindo na pele a falta das minha filha. (...) Ter cuidado do Bruno Samudio foi o erro mais acertado e é a Deus que eu agradeço o fato de hoje ele ter fôlego de vida", disse.

Dayanne negou envolvimento. "Deus não vai permitir que pese em meus ombros algo que não fiz". Ela também negou conhecer o ex-policial Marcos Aparecido dos Santos, o Bola, suposto assassino de Eliza.

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