Ele é o cara

O 15º livro protagonizado pelo detetive Hieronymus "Harry" Bosch (nome inspirado em um pintor holandês) não decepciona os fãs da série.

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Mas, como as obras do escritor americano Michael Connelly podem ser lidas independentemente umas das outras, a trama é também um convite aos leitores que não conhecem seus suspenses de tirar o fôlego.

Em "A Queda" (R$ 39,90, 312 págs., Objetiva), Harry Bosch se encontra a três anos de se aposentar, no departamento de polícia de Los Angeles, quando recebe um novo crime para solucionar.

Uma prova de DNA, encontrada na vítima de um crime cometido há 20 anos, indica que o assassino era uma criança de oito anos. Ao mesmo tempo, o investigador tem de resolver um caso não menos instigante: descobrir se o filho de um político se jogou da janela de um hotel ou se foi empurrado de lá.

A cada livro que escreve, Connelly aprimora o estilo e o rigor com que torna ainda mais reais os crimes de sua ficção.

Detetive galã é o herói de nova série de televisão

O detetive Harry Bosch nasceu em 1992, como protagonista do livro de suspense "The Black Echo" (sem versão em português), mas foi apenas em 2014 que o personagem ganhou um rosto.

Embora milhões de fãs tenham imaginado suas feições, cada um à sua maneira, todos terão de se contentar com o astro americano Titus Welliver (das séries "Lost" e "The Good Wife") na pele do carismático investigador.

A série, desenvolvida para a TV e adaptada pelo próprio Michael Connelly, ainda está em fase de testes e deve estrear até 2015.

Na trama, Bosch tenta prender o responsável pela morte de um menino de 13 anos, enquanto responde à acusação de ter matado o suspeito de ser um assassino em série.

Vivian Masutti, 28 anos, é jornalista formada pela Cásper Líbero e bacharel em letras pela Universidade de São Paulo - vivian.masutti@grupofolha.com.br

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