Advogada pode ter ficado dias em cativeiro
Thatiana Mendes e Carol Rocha
do Agora
O DHPP (Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa) investiga a possibilidade de a advogada Mércia Nakashima, 28 anos, ter sido levada para um cativeiro antes de ser morta. Segundo o delegado Antônio de Olim, que investiga o caso, ela não morreu no mesmo dia em que desapareceu. "Em algum lugar ela deve ter ficado. Estamos investigando", disse. Olim também afirmou que uma "testemunha disse ter visto Mércia por aí", dias depois do sumiço.
A mãe da vítima criticou o trabalho da polícia ontem, durante o enterro da filha --encontrada morta anteontem após 19 dias desaparecida. "Não gostaria de falar isso, mas houve uma falha [da polícia]", disse Janete Nakashima, sem dar mais detalhes.
O irmão da advogada também fez críticas à polícia. "Estou revoltado. O pescador [Roberto Yamauchi] contou que ouviu minha irmã gritando desesperada e ligou na mesma hora para o disque-denúncia. A resposta foi que ele deveria procurar o DHPP", contou Márcio Nakashima.
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