O ano de King

É impressionante a produtividade do escritor americano Stephen King aos 66 anos. Nem tanto pela idade, pois tem muito o escrever pela frente, mas pelo simples fato de que ele já é o maior autor de horror fantástico de sua geração.

Recebeu os principais prêmios do gênero. É milionário.

Já teve mais de 400 milhões de exemplares vendidos. E viu seus livros virarem filmes, séries e minisséries.

A questão é: Stephen King já fez muita coisa, mas ainda ama criar histórias.

E é por isso que dedico a ele esta última coluna de 2013. Se tem alguém que ama o que faz é esse cara.

E este ano foi excepcionalmente bom para ele. Por aqui, foram publicadas –finalmente– em português edições brasileiras de "Sob a Redoma" e "Novembro de 63".

Considerada um retorno aos dias de glória do autor, a primeira virou série de TV, que estreou em junho nos EUA, pelas mãos de ninguém menos do que Steven Spielberg.

E já tem segunda temporada garantida para 2014. Enquanto isso, os fãs viram chegar aos cinemas uma nova versão de "Carrie - a Estranha", obra clássica escrita por King em 1974.

Como se não bastasse, em 2013, o escritor lançou nos Estados Unidos "Dr. Sleep", nada menos do que a continuação de sua grande obra-prima, "O Iluminado" (1977).

A história tem como protagonista o menino do primeiro livro, Danny Torrance. Agora adulto, ele luta contra o alcoolismo e os fantasmas do passado.

É esse o título que o leitor tem de ter em mente para 2014. A Objetiva, editora de King no Brasil, já trabalha na tradução, mas não há data de lançamento.

Uma dica é aguardar, relendo o início da história. A versão de bolso de "O Iluminado" sai por R$ 23,90. Dá medo mesmo.

Vivian Masutti, 28 anos, é jornalista formada pela Cásper Líbero e bacharel em letras pela Universidade de São Paulo - vivian.masutti@grupofolha.com.br

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