Esquartejadora era recatada e boa aluna no Paraná

Elize Araújo Kitano Matsunaga, 30 anos, sempre tirou boas notas no colégio particular Cenec, em Chopinzinho (394 km de Curitiba), onde nasceu e viveu até concluir o ensino médio. Recatada, confidenciava a amigos o desejo de viver em uma cidade grande. "Queria estudar e trabalhar fora e ter uma vida melhor", diz a mãe, a funcionária pública Dilta Ramos Araújo, 54 anos.

Nem a mãe nem ninguém da cidade de 20 mil habitantes imaginou que Elize pudesse ser presa sob suspeita de matar e esquartejar seu marido, o executivo-chefe da Yoki, Marcos Kitano Matsunaga (veja quadro abaixo).

A mais velha de três irmãs, Elize sempre viveu na mesma casa, de 30 m2 e tijolos à vista na fachada, no centro da cidade. Nela, vivem hoje a mãe, o padrasto, a irmã caçula, Naína, de 21 anos, e o filho de Naína.

Frequentava esporadicamente a paróquia São Francisco de Assis. Trabalhou na cidade como secretária em um escritório e em uma empresa de agropecuária.

• Leia esta reportagem completa na edição impressa do Agora neste domingo, 10 de junho, nas bancas

• Assine o Agora

Leia mais
* Com corpo no carro, Elize foi parada e liberada pela PM
* Executivo tinha 30 armas e 10 mil munições em cofre
* Ameaça por guarda de filha motivou crime, diz defesa
* Versão de acusada bate com reconstituição
* Executivo entrou em prédio e não saiu mais, diz polícia
* Suspeita pagou detetive para investigar traição de marido