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Executivo entrou em prédio e não saiu mais, diz polícia
Josmar Jozino
do Agora
Marcos Kitano Matsunaga, 42 anos, executivo-chefe da empresa alimentícia Yoki, foi visto pela última vez no triplex onde morava, na Vila Leopoldina (zona oeste), às 19h30 do dia 19 de maio.
Partes de seu corpo foram encontradas ao longo das últimas duas semanas em estradas em Cotia (Grande SP).
A mulher dele, a enfermeira Elize Araújo Kitano Matsunaga, 38 anos, é apontada pela polícia como suspeita do crime.
Ela foi presa anteontem --a Justiça decretou a prisão por cinco dias.
Segundo o delegado Jorge Carrasco, diretor do DHPP (Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa), há quatro indícios contra Elize, que teria cometido o crime por ter sido traída pelo marido.
O primeiro indício são as imagens das câmeras de segurança do prédio do casal.
Elas mostram o empresário, a mulher, a filha de um ano e a babá chegando às 18h30.
Uma hora depois, Kitano desce na portaria, pega uma pizza e volta ao triplex. Ele usava uma camisa marrom.
Depois, as câmeras não mostram mais o executivo.
Resposta
Elize Araújo Matsunaga Kitano negou informalmente à polícia ter assassinado o marido.
Ela ainda não depôs porque a polícia aguarda diligências e o resultado de perícias.
A enfermeira também afirmou que, no dia 19 de maio, pretendia viajar para o Paraná.
Disse ainda que se arrependeu, voltou para casa e deixou a bagagem no carro.
Segundo ela, o marido desapareceu no dia 20, quando saiu para caminhar.
O Agora não localizou o advogado dela.
- Leia esta reportagem completa na edição impressa do Agora nesta quarta, 6 de junho, nas bancas
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