Mulher é presa suspeita de matar executivo da Yoki

O empresário Marcos Kitano Matsunaga, 42 anos, executivo-chefe da Yoki, foi morto esquartejado e partes de seu corpo foram encontradas nas últimas duas semanas na estrada do Pires, em Caucaia do Alto, Cotia (Grande SP).

À noite, a Justiça decretou a prisão temporária por cinco dias da mulher da vítima, suspeita de ter cometido o crime por motivos passionais.

A polícia investiga se o executivo havia feito um seguro de R$ 600 mil.

Segundo a polícia, Kitano desapareceu entre os dias 19 e 20 de maio. As câmeras do prédio do casal, na Vila Leopoldina (zona oeste), filmaram ele chegando ao edifício no dia 19.

No dia seguinte, a mulher dele, a enfermeira Elise Ramos Kitano Matsunaga deixa o local com uma mala de rodinhas.

Nas duas semanas seguintes, a cabeça, uma perna e dois braços de Kitano foram sendo encontrados na estrada de Caucaia do Algo, sempre congelados em sacos plásticos azuis.

Segundo a polícia, os cortes eram precisos.

O DHPP (departamento de homicídios) apurou que os dedos das mãos de Matsunaga foram cortados para dificultar a identificação.

Resposta

Elise Ramos Kitano Matsunaga permanecia em seu apartamento, na Vila Leopoldina (zona oeste), com policiais até a conclusão desta edição. A reportagem não teve acesso ao local.

De acordo com policiais ouvidos pela reportagem, Elise disse, informalmente, que não participou do assassinato do marido. A suspeita ainda prestaria depoimento formal à polícia na madrugada de hoje.

Ela não tinha constituído advogado até a conclusão desta edição. Depois da prisão, ontem à noite, a reportagem não conseguiu falar com o advogado da família, Luiz Flávio Borges D'Urso.

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