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Transporte escolar gratuito é bom, mas precisa de ajustes
Paula Felix e Tatiana Santiago
do Agora
O TEG (Transporte Escolar Gratuito) foi criado pela Prefeitura de São Paulo para facilitar o acesso de estudantes deficientes ou que moram a mais de 2 km das escolas de ensino infantil e fundamental.
Atualmente, 77.805 alunos são atendidos pelo programa que conta com quase 2.000 veículos, entre convencionais e adaptados para deficientes.
Em quatro dias, o Vigilante Agora percorreu 11 escolas da capital, de todas as regiões, encontrando unidades onde o serviço funciona bem e outros onde os critérios de seleção não são obedecidos.
Na zona oeste, o pai de um aluno de dez anos que mora a 2,4 km da escola não conseguiu o TEG e desistiu.
No Alto da Lapa (zona oeste), uma das cinco vans do serviço não estava identificada e alunos que moram a mais de 2 km não conseguiram vagas.
Resposta
A Secretaria Municipal da Educação informou, por nota, que abre prazo para que os pais busquem a escola e solicitem o transporte, por meio de uma ficha a ser preenchida todos os anos.
A pasta disse que o número de crianças atendidas pelo programa caiu nos últimos anos, porque os alunos estão sendo matriculados perto de casa. Afirmou ainda que o número de veículos e de alunos deficientes atendidos aumentou.
Sobre o caso de Silene de Sousa, que leva o filho deficiente no colo para a escola na Bela Vista, a pasta afirmou que "escola entrará em contato com a família para providenciar o atendimento".
Para o caso do pai que desistiu do TEG na zona oeste, a secretaria sugeriu que ele preencha o formulário. A pasta disse que a doméstica Rubergane dos Santos e as demais mães que moram na zona norte devem solicitar o TEG na escola da Lapa.
O carro sem identificação que atende a unidade foi orientado a se regularizar.
Sobre a situação do filho de Rosangela Rodrigues, que estuda na zona leste, a pasta informou que havia uma rua movimentada e sem um local seguro para travessia perto da casa da família, mas que obras recentes resolveram o problema.
"Houve diminuição no tráfego e a rua Dr. José do Amaral deixou de ser considerada uma barreira física. Como os alunos moram a um quilômetro da escola, eles não têm direito ao benefício.
Em relação às escolas do Campo Limpo, que transportam um número pequeno de alunos, a pasta disse que as vans levam alunos de outras unidades e preenchem a capacidade.
- Leia esta reportagem completa na edição impressa do Agora nesta segunda, 23 de abril, nas bancas
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