Suspeito diz que matou aluno da FGV
Folha de S.Paulo
A Polícia Civil de São Paulo deteve ontem um homem que, segundo ela, confessou ter participado do atentado a tiros na última quarta-feira contra dois estudantes da FGV (Fundação Getúlio Vargas), que resultou na morte de um deles.
Os dois amigos estavam em um bar na avenida 9 de Julho (região central) com outros três colegas quando dois homens de capacete chegaram atirando.
Câmeras de um imóvel próximo gravaram a chegada e a saída dos bandidos.
Com a confissão do suspeito, a polícia libertou Dino Fernando Peporini, 24 anos, que não tinha ligação com o acusado preso ontem.
Nos dois casos, a polícia fez a prisão após denúncia anônima.
Segundo a reportagem apurou, o homem preso ontem disse que atirou contra Júlio César Grimm Bakri, 22 anos -que morreu- e Christopher Akiocha Tominaga, 23 anos- que está internado-, porque os dois teriam mexido com a sua namorada.
O episódio teria acontecido no mesmo bar em que os dois foram baleados pouco depois, próximo à FGV, na região central. O suspeito disse, segundo a polícia, que ligou para seu irmão, pediu que ele trouxesse uma arma e, juntos, fizeram o ataque. O irmão está foragido. Com o suspeito, a polícia apreendeu uma moto Falcon da cor verde-musgo. Peporini tinha um veículo do mesmo modelo, mas na cor azul.
Ouvida ontem, a namorada disse que não percebeu que os estudantes haviam mexido com ela.
O estudante Christopher Akiocha Tominaga, sobrevivente do ataque a tiros, está sob proteção da polícia.
Ele é a principal testemunha do assassinato do colega Bakri e está internado no HC (Hospital das Clínicas). Segundo a assessoria de imprensa do hospital, seu quadro de saúde era grave, mas estável.
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