Defesa do caso Bruno vai fazer apuração paralela
Folha de S.Paulo
O advogado Ércio Quaresma, que representa seis dos nove suspeitos de envolvimento no caso de desaparecimento da estudante Eliza Samudio, 25 anos --entre eles Bruno Fernandes, goleiro suspenso do Flamengo--, diz que estuda montar uma investigação técnica paralela à da polícia de Minas Gerais, que investiga o caso.
"Estou vendo nomes de peritos que possam levantar dados técnicos. Um deles pode ser George Sanguinetti [legista que ficou conhecido no caso da morte de PC Farias, tesoureiro da campanha do ex-presidente Collor]."
Para Quaresma, não existem provas materiais contra seus clientes. Ele quer desmontar a versão apresentada até agora, com base nos depoimentos de um menor e do primo de Bruno _Sérgio Rosa Sales Camelo.
Quaresma é o defensor de Bruno, da mulher do atleta, Dayanne Rodrigues do Carmo Souza, de Flávio Caetano de Araújo e Wemerson Marques de Souza, o Coxinha (amigos do jogador), de Luiz Romão (o Macarrão) e de Elenílson Vítor da Silva, administrador do sítio de Bruno em MG _todos presos temporariamente para não atrapalhar as investigações. A defesa diz que deverá pedir habeas corpus para eles na segunda-feira.
O suspeito de ter matado a jovem, Marcos Aparecido dos Santos, o Bola, é defendido por outro advogado. Ele também nega envolvimento. A mãe de Eliza Samudio, Sônia de Fátima Moura, chegou anteontem em Campo Grande (MS) com o bebê, suposto filho do goleiro.
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