Chefe de unidade quis barrar entrada de promotor
Adriana Ferraz
do Agora
A ausência do Estado no controle das unidades da Fundação Casa (antiga Febem) não é novidade para o promotor de Justiça Thales Cezar de Oliveira, da Vara da Infância e Juventude da capital.
No ano de 2008, durante visita à unidade da Vila Maria (zona norte de São Paulo), ele presenciou o poder dos adolescentes, que tentaram impedir sua entrada.
"Estava acompanhando a visita de uma juíza e de mais um promotor. Na porta, como em qualquer unidade prisional, há a guarita e dois portões. Entre eles forma-se uma 'gaiolinha'", conta ele, que continua: "O guarda abriu a primeira porta, mas não a segunda. Aí, perguntamos o motivo. Ele disse que havia mandado chamar o 'voz' [chefe dos internos] da unidade. Ele [o adolescente] veio e disse: 'Pois não, o que os senhores querem?' 'Vamos fazer uma visita', dissemos. Ele disse que não tínhamos marcado hora e que a casa era deles", relata.
- Leia esta reportagem completa na edição impressa do Agora, nas bancas neste domingo, 16 de maio
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