"Isso é lenda urbana", afirma Fundação Casa
Adriana Ferraz
do Agora
A Fundação Casa negou, por meio de nota, que jovens internados nas unidades citadas tenham relação com a facção criminosa que age nos presídios paulistas. Segundo o governo, isso compõe uma "lenda urbana alimentada pelo sindicato [dos funcionários]". O Estado também afirmou que os jovens não distribuem comida ou remédios nas unidades e que a instituição não faz acordos para impedir rebeliões.
"Trata-se de uma acusação falaciosa e leviana. As rebeliões caíram de 80 ocorrências, em 2003, para uma, no ano passado, por conta da descentralização do atendimento, da construção de 47 unidades com capacidade reduzida, da implantação de um projeto que prima pelo atendimento individualizado. Pelo mesmo motivo, a reincidência [de internações] foi reduzida de 29%, em 2006, para 12,8%."
O governo reconhece que existem "problemas disciplinares em algumas unidades, como em qualquer escola pública ou privada", mas diz que "são pontuais e não tornam o trabalho dos agentes inseguro". A instituição ainda afirma que não há relatos de violência sexual na Raposo Tavares. A reportagem tentou entrevistar a presidente da fundação, Berenice Maria Gianella, mas não obteve resposta.
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