Defesa contesta testemunhas
Vinícius Dominichelli
do Agora
O advogado dos PMs suspeitos de participar da morte do motoboy afirma que a versão contada pelas testemunhas e pelos familiares da vítima não é verdadeira.
Segundo Marcelo Hazan, que defende dois soldados (que não tiveram os nomes divulgados), não houve tortura. "Isso não procede. Eles [as quatro pessoas levadas pelos PMs ao batalhão] foram realmente encaminhados ao batalhão, mas liberados logo em seguida. Primeiramente, liberaram três e, logo depois, Santos. Demoraram para liberar a vítima apenas para evitar que eles trocassem agressões novamente."
À Corregedoria, eles disseram que encontraram o motoboy caído na rua, mas que os PMs não conseguiram identificá-lo como a pessoa que tinha sido presa mais cedo. Eles também negaram ter torturado a vítima.
A defesa deve entrar com um habeas corpus (pedido de liberdade) na Justiça.
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