Polícia

25/08/2009

STF nega liberdade a Roger Aldelmassih

Luis Kawaguti
do Agora e Folha de S. Paulo

O STF (Supremo Tribunal Federal) negou o pedido de liberdade provisória feito pela defesa do médico Roger Abdelmassih. Como o STF é a mais alta corte do país, o médico não tem mais para quem apelar e deverá permanecer preso até que a Justiça decida de forma definitiva sobre o seu pedido para responder às 56 acusações de estupro em liberdade.

A ministra Ellen Gracie arquivou o habeas corpus por entender que não poderia julgar um pedido de liberdade para o médico que já estava sendo analisado pelo STJ (Superior Tribunal de Justiça). O órgão havia decidido em caráter liminar (provisório) que o médico deveria responder ao processo preso, mas ainda tem que dar uma decisão definitiva.

A defesa de Abdelmassih também já havia tido um recurso negado no TJ (Tribunal de Justiça), órgão que determinou sua prisão no dia 17.

Agora não há prazo para que a Justiça decida se o médico tem ou não o direito de responder ao processo em liberdade. Sem liminares aceitas, a decisão sobre o caso pode levar até meses.

No pedido de habeas corpus que foi negado, a defesa do médico argumentou que ele tem bons antecedentes, é réu primário, tem ocupação lícita e residência fixa. Os advogados dizem que a estada dele na prisão é degradante.

O advogado José Luis Oliveira Lima, defensor do médico, disse que cabe agora preparar a defesa. Segundo ele, o cliente é inocente.

Mais uma suposta vítima, de outro Estado do país, procurou a delegada Celi Carlota, por telefone, para denunciar o médico. Desde a prisão de Abdelmassih, quatro pessoas formalizaram denúncias e outras 11 telefonaram.

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