Polícia

04/07/2009

Fiéis dizem que denúncia é absurda

Guilherme Russo e Adriana Ferraz
do Agora

Paroquianos ouvidos pelo Agora defenderam o acusado e disseram que ele atua na região há 27 anos. "Meu filho [de 11 anos] estudou aqui muito tempo. Ele falou: 'Mãe, o padre sempre nos respeitou. É um absurdo o que estão falando'", disse a dona de casa Marta Cristina Marques, 37 anos, que foi à creche na noite de ontem para "prestar solidariedade" ao pároco preso.

A cozinheira Nilza Alves, 68 anos, contou que trabalha com o religioso desde que ele chegou à região. "O padre não ia fazer isso de jeito nenhum", disse, contando que o pároco tem problemas de locomoção.

O secretário de Comunicação da Arquidiocese de SP, padre Juarez de Castro, disse que o acusado deve ficar "suspenso da função de sacerdote" até o fim da investigação. Segundo ele, o afastamento não é uma punição, serve só para facilitar a apuração do que realmente aconteceu na creche.

Padre Juarez disse que, apesar de ser diretor da creche, o religioso quase não tinha contato com os alunos. O secretário da arquidiocese também afirmou que não houve mudanças na rotina da escola. "Foi uma surpresa muito grande. Nunca houve reclamação alguma sobre ele.

A prefeitura disse que acompanhará o caso com "o rigor que a denúncia merece" e que, se for revelado desvio de conduta, a entidade pode ser descredenciada.

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