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Governo brasileiro pede fim de ataques na Líbia
Folha de S.Paulo
No mesmo dia em que o presidente dos EUA, Barack Obama, se despediu do Brasil, o governo brasileiro lamentou a morte de civis na Líbia e pediu oficialmente o cessar-fogo o quanto antes para os países da linha de frente do bombardeio no país árabe.
Em nota que começou a ser redigida de manhã e só foi divulgada à noite, depois de intensas negociações entre o Itamaraty e o Planalto, o governo manifestou "expectativa de que seja implementado um cessar-fogo efetivo no mais breve prazo possível".
Repetindo a argumentação que já usara para se abster na votação do Conselho de Segurança da ONU que abriu as portas aos bombardeios, a nota insiste na retomada de negociações e na busca de uma saída diplomática.
Divulgado pelo Itamaraty, o texto afirma que o cessar-fogo será "capaz de garantir a proteção da população civil" e criar condições de resolver a crise pelo diálogo.
A versão original era ainda mais direta, pedindo o cessar-fogo imediato e advertindo que, sob o pretexto de ajudar a população líbia, os ataques estavam tendo um efeito oposto e matando civis.
Conforme a reportagem apurou, os termos foram amenizados para ter o tom "de um chamamento positivo, não de crítica". Em vez de "pedir" ou "exigir" cessar-fogo imediato, por exemplo, o governo do Brasil "manifesta a expectativa".
Segundo a diplomacia, os termos se aproximam da posição da própria Liga Árabe.
O chanceler Antonio Patriota vem mantendo contatos com todos os países que também se abstiveram na votação de quinta passada no Conselho de Segurança: Rússia, Índia e China, com os quais divide o Bric, e também a Alemanha.
Patriota, que se reuniu à tarde com a presidente Dilma Rousseff, também tenta ampliar o leque dos países que mantêm a posição de cautela ante a ação militar. Um desses países é a Turquia, parceira do Brasil na negociação do fracassado acordo nuclear do Irã.
Há, ainda, contatos com a África do Sul e a Índia e com os países da Unasul (União das Nações Sul-Americanas), no que diplomatas definiram como uma tentativa de "gerência mais equilibrada da governança global". Houve, porém, a advertência de que o governo não quer bater de frente com os EUA e parte da Europa, mas sim insistir nas negociações.
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