Ídolo conquistou a atual geração de pilotos

Dentre os pilotos que estão correndo nas pistas atualmente, quase todos eram garotos a quem Senna ajudou a despertar o interesse pela velocidade. E, com o empurrão do brasileiro, muitos decidiram fazer do automobilismo um modo de vida.

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Atual campeão mundial de Fórmula 1, o inglês Lewis Hamilton não esconde o carinho pelo maior ídolo. "Eu tinha nove anos quando ele morreu, e ele era o meu herói. Isto me chocou muito. Fui para trás do trailer e chorei. Este foi um ponto de virada na minha vida", lembra o piloto inglês, que dirige pela mesma escuderia, a McLaren, e utiliza um capacete amarelo bastante parecido com o de Senna.

Seu parceiro de equipe, o finlandês Heikki Kovalainen, também não esquece do seu herói de infância. Sempre que vem ao Brasil, visita o túmulo do brasileiro. "É um lugar calmo, de muita paz. Faço assim uma homenagem a um dos maiores de todos os tempos", afirmou.

Até mesmo o bicampeão Fernando Alonso, pouco afeito a elogios, se rende ao talento do brasileiro. "Senna era o melhor. Uma lenda e sempre será lembrado como único", disse o espanhol, que se inspira em Senna para ter a mesma confiança nas pistas.

Entre os pilotos brasileiros, Massa divide a sua preferência com o ex-companheiro de equipe Michael Schumacher, enquanto Nelsinho se espelha no pai, Nelson Piquet. Rubens Barrichello, em compensação, até se emociona quando recorda de Senna e lembra com tristeza a sua morte. "Todo mundo achava que ele era um super-herói, e super-herói nunca morre", disse Barrichello, que foi o único do atual grupo de pilotos da F-1 que chegou a disputar provas com Ayrton Senna.