Informatização da saúde investigada

O Ministério Público Estadual investiga o atraso na informatização das unidades municipais de saúde de São Paulo. Desde o final do ano passado, todas as solicitações de exames e de consultas de especialidades deveriam estar registrados em uma única base digital, que começou a ser implantada em 2004 e já custou R$ 102 milhões à prefeitura.

O sistema entrou em atividade há mais de três anos, mas de forma parcial, segundo o TCM (Tribunal de Contas de Município).

A falta de uniformidade no registro dos dados levou o órgão a estipular um prazo de seis meses para a solução dos problemas. Encerrado em 23 de dezembro, não foi cumprido pela Secretaria Municipal da Saúde.

Resposta

A Secretaria Municipal da Saúde informa que o sistema, chamado de Siga (Sistema Integrado de Gestão do Atendimento), é responsável pela organização e viabilização de uma série de serviços de saúde, não apenas a regulação das filas de espera por consultas e exames. "Não é correto, portanto, afirmar que o sistema não funciona". A pasta diz que os apontamentos do TCM são importantes. Sobre a fila de espera, a secretaria diz adotar medidas para a sua redução.

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