Paciente morre 10 horas após receber alta

Após passar três dias internada em uma maca no corredor do pronto-socorro do Hospital Municipal Dr. Alexandre Zaio, na Vila Nhocuné (zona leste), a dona de casa Silvia Regina Correa Puertas, 48 anos, foi surpreendida com uma indicação de alta. Com quadro de anemia, ela ainda se sentia fraca quando foi levada pelo marido para casa, às 11h30 da última sexta-feira. Menos de dez horas depois, morreu, vítima de um aneurisma.

• Laudos indicavam alta

A paciente nem conseguiu socorro. Quando a ambulância dos Bombeiros chegou à casa da família, que fica a sete minutos de carro do hospital, a dona de casa já estava morta. Segundo o marido, o autônomo Carlos Roberto Puertas, 48 anos, a tragédia é resultado do mau atendimento prestado pela equipe da unidade.

Na semana passada, o Agora mostrou que pacientes eram atendidos em macas espalhadas pelo chão dos corredores. Um dia antes da morte de Silvia Puertas, a reportagem flagrou uma idosa, vítima de derrame, dividindo espaço com um adolescente que havia sofrido um acidente de moto. A situação era caótica --faltava tudo, até comadre [penico feminino] para higiene pessoal.

• Leia esta reportagem completa na edição impressa do Agora nesta terça, 22 de março, nas bancas

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