Metrô teve falha de comunicação no dia do colapso

O colapso por mais de duas horas da principal linha do metrô de São Paulo, em setembro, foi antecedido pelo tráfego congestionado nos trilhos, por um problema na cabine do trem e sucedido por falhas de comunicação.

• Incidente é minimizado

O pânico entre as estações Pedro 2º e Sé naquela manhã de terça, dia 21, foi tanto que passageiros subiram no teto dos vagões para alcançar a passagem de emergência.

As informações constam de relatórios oficiais e depoimentos de operadores da linha 3-vermelha obtidos pela reportagem. Não há indício da sabotagem.

Um dos principais problemas documentados foi a dificuldade de operadores de trem para manter contato com as equipes do CCO (Centro de Controle Operacional), responsável por passar as ordens na hora do pânico.

O condutor do trem 363, que vinha atrás do primeiro a parar, relatou "problemas na comunicação". Ele citou que não sabia nem se os avisos no sistema de som eram escutados pelos passageiros.

Os relatórios mostram erros em indicador que baliza a velocidade que o trem 309 poderia atingir. Não há indício de que essa falha possa ter interferido na paralisação.

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