Nas ruas
02/04/2010

Carro quebrado fica na mão no novo Rodoanel

Adriana Ferraz e Folha de S.Paulo
do Agora

A liberação do trecho sul do Rodoanel, ocorrida ontem de manhã, foi um teste para os motoristas. A via ainda não conta com telefones de emergência no acostamento e, em muitos trechos, não há sinal de telefone celular. Além disso, há apenas cinco guinchos para socorrer quem fica com o carro quebrado no caminho.

A falta de opções de retorno, em ambos os sentidos da via, ainda faz com que os veículos de socorro tenham de percorrer até 40 km para chegar ao usuário que precisa de ajuda. A demora é de ao menos meia hora, de acordo com um funcionário.

Durante a noite, mais problemas. O empresário Edmar Madsen, 56 anos, precisou emprestar seu celular aos funcionários da Dersa. "Eles estão sem rádio e sem carga de bateria no celular. Vieram me socorrer, mas nem sabem para onde vão levar meu carro", disse Madsen, morador de São Bernardo do Campo (ABC) que testava o trecho como alternativa para voltar para casa.

Os usuários também reclamam de falta de informação. Além de insuficientes, os retornos são mal sinalizados. Quem estiver indo para a praia, por exemplo, e precisar voltar para a região oeste da Grande São Paulo, poderá ter de rodar aproximadamente 15 km até encontrar uma saída. E não há postos de combustíveis nos 54 quilômetros que separam a Régis Bittencourt da Anchieta.

O contato com as equipes de socorro também foi difícil ontem. A reportagem ligou para o número anunciado nas placas (0800-555510) 15 vezes e só foi atendida em duas oportunidades. "A pista é ótima, mas ainda é preciso melhorar alguns pontos, como a comunicação com o usuário e a sinalização. Não há placas que indiquem, por exemplo, a distância até as próximas rodovias", disse o técnico Reinaldo de Lima, 40 anos.

O discurso oficial de que no trecho sul não existe pedágio não é totalmente verdadeiro. Quem pega o Rodoanel a partir da Bandeirantes, da Anhanguera, da Castello Branco ou da Raposo Tavares paga obrigatoriamente R$ 1,30. Outra cobrança, de R$ 4, existe na boca da Imigrantes para quem está em Diadema (ABC). O ponto favorável é a qualidade da viagem, com pistas planas e curvas suaves.

O tráfego foi intenso em vários horários ontem, mas sem pontos de lentidão. A Polícia Militar não registrou acidentes graves. A pista, ao contrário de ontem, estava limpa. A areia ficou no acostamento e em alguns pequenos trechos.

Resposta
Sobre a falta de retornos, a Secretaria de Estado dos Transportes disse que o "trecho sul é igual ao oeste, uma estrada classe zero sem posto de gasolina e sem retorno" e que a via está perfeitamente sinalizada. A pasta disse que oferece cinco guinchos para os motoristas.

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