Nas ruas
13/12/2009

Ilegais dominam comércio

Folha de S.Paulo

A 12 dias do Natal, as vendas de réplicas de grifes famosas e de eletroeletrônicos importados ilegalmente estão "bombando" em shoppings populares na avenida Paulista e no centro da capital.

Camisa polo Lacoste e Ralph Lauren por R$ 30, carteira Dolce&Gabbana por R$ 10, iPhone (celular da Apple que navega pela internet) por R$ 200 e câmera fotográfica Sony Cyber Shot por R$ 380 são algumas das opções de mercadorias falsificadas ou descaminhadas (importadas sem pagamento de impostos) oferecidas a clientes --de executivos que trabalham na região a turistas.

"Se um shopping é fechado, em seguida outro é aberto. E o dólar barato estimula ainda mais a oferta de produtos 'look like' [em inglês, parecido com]", afirma Marcel Solimeo, economista da Associação Comercial de São Paulo.

A reportagem visitou na última semana os centros de compras Paulista Center, Shopping Veneza e Boulevard Monti Mare, na avenida Paulista, e o Shopping 25 de Março, no centro, e constatou que as réplicas estão mais diversificadas e as vendas são feitas sem emissão de notas fiscais. Nos quatro centros, os lojistas esperam faturar até 30% a mais neste Natal.

"A partir da próxima semana, as mercadorias deverão subir R$ 5, em média, porque o movimento aumentou", diz uma vendedora de relógios pirateados no centro. Enquanto o comércio irregular prevê alta de até 30% nas vendas, o regular estima faturar 12% mais neste mês sobre igual período de 2008.

"Não há como mensurar a perda de receita com o comércio irregular. Mas é fato que os comerciantes sofrem muito com a concorrência desleal. É um problema social grave porque eles [os comerciantes que trabalham na informalidade] não pagam PIS, Cofins, Imposto de Renda, 13º para os funcionários, que não são registrados. Quem trabalha de forma legal se sente um verdadeiro trouxa", afirma Fabio Pina, economista da Federação do Comércio do Estado de SP.

Na tentativa de coibir a prática, o Conselho Nacional de Combate à Pirataria, do Ministério da Justiça, lançou o programa "Cidade Livre de Pirataria e do Comércio Ilegal". São Paulo e Curitiba (PR) foram as primeiras a aderir ao programa, que será estendido a Brasília, Rio de Janeiro e Ribeirão Preto.

"Não vamos reprimir a ação de camelôs, mas sim a venda de mercadorias ilegais. Para isso, é importante o envolvimento dos municípios. A pirataria está a serviço do crime organizado, tira emprego e traz prejuízos à economia", diz Luiz Paulo Barreto, secretário-executivo do Ministério da Justiça.

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