Nas ruas
12/10/2009

Telecentros de SP funcionam com máquinas lentas

Willian Cardoso
do Agora

Estrutura adequada, profissionais capacitados e máquinas lentas e ultrapassadas. Os telecentros da Prefeitura de São Paulo agradam os usuários, mas falham ao não oferecer equipamentos com entrada para CD/DVD. O período de uso também é, muitas vezes, insuficiente: apenas uma hora. O Vigilante Agora visitou 25 das 318 unidades e constatou que a falta de opções faz com que o serviço não passe do nível básico.

Robson Ventura /Folha Imagem
Adultos e crianças utilizam máquinas no Jardim Guaraú
Adultos e crianças utilizam máquinas no Jardim Guaraú

Também há críticas em relação ao número de equipamentos disponíveis para acessar e-mails e à quantidade de impressões permitida --são apenas duas folhas diárias por usuário. O limite dificulta a vida de quem depende do telecentro para apresentar trabalhos escolares mais extensos, que exigem muitas folhas impressas. "É difícil, porque tem que voltar a semana inteira para imprimir dez folhas", diz a autônoma Erika Marques, 25 anos. Ela frequenta uma das unidades da região do Campo Limpo (zona sul de SP).

A velocidade da internet é outro ponto que precisa melhorar, de acordo com o desempregado Edson Santos Tavares, 22 anos. Segundo o usuário do telecentro do CEU Inácio Monteiro, em Cidade Tiradentes (zona leste de SP), a conexão é lenta. "Prefiro ir até uma LAN house", diz. Ele também critica o uso de máquinas sem entrada para CD e DVD. Se quiser enviar um currículo sem precisar digitá-lo na mensagem, o usuário deve contar com um pen drive.

As críticas de Tavares são compartilhadas pelos amigos Sidmar Ferreira, 21 anos, e Lourivaldo Barbosa, 30. "O pessoal arruma R$ 1, R$ 2 e corre para a LAN house mesmo", afirma Barbosa.

Os telecentros recebem mais de 1,7 milhão de pessoas por mês. A zona leste é a mais privilegiada, com 122 unidades. Normalmente, as instalações mais amplas estão ligadas às bibliotecas dos CEUs. A instrução ao usuário é feita por profissionais com ensino médio e treinamento técnico.

Terceira idade
O aposentado Daniel Stringeta, 69 anos, elogia os cursos oferecidos na Biblioteca Pedro da Silva Nava, no Mandaqui (zona norte). "Estou no segundo dia e é tudo bem organizado. Terei uma oportunidade para aprender, coisa que em outros lugares não tive."

Idosos como Stringeta não são exceção entre os frequentadores de telecentros. A terceira idade conta inclusive com uma unidade exclusiva, embaixo do viaduto do Chá, na região central. O Creci (Centro de Referência da Cidadania do Idoso) tem espaço para ensinar quem já passou dos 60 anos.

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