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Prefeitura transfere 71 guardas-civis após greve
Léo Arcoverde e Luis Kawaguti
do Agora
A gestão Gilberto Kassab (DEM) transferiu 71 guardas-civis metropolitanos entre a última quarta-feira --um dia depois de a categoria ter suspendido a paralisação por melhores salários, que durou oito dias-- e sexta-feira.
Para o presidente do Sindguardas (sindicato dos guardas-civis), Carlos Augusto Souza Silva, a medida é uma retaliação aos servidores que participaram da greve. "Há guardas que moram no Itaim Paulista [zona leste de SP] e trabalhavam no centro que, agora, estão indo para Santo Amaro [zona sul de SP]", diz Silva. "É lamentável a prefeitura adotar uma postura dessas diante de uma categoria que já andava insatisfeita."
Sobre as transferências, o prefeito Gilberto Kassab (DEM) se limitou ontem a dizer uma palavra: "rotina". De acordo com ele, "a questão [da greve] está superada. A GCM tem nos ajudado muito ao longo da nossa gestão. Ela é valorosa, tem sido e continuará sendo valorizada".
Uma única portaria assinada pelo secretário municipal da Segurança Urbana, Edsom Ortega, e publicada no "Diário Oficial" da Cidade em 2 de setembro mandou 43 guardas-civis da Inspetoria Regional do Parque Ibirapuera (zona sul de SP) para inspetorias localizadas em bairros como Lapa (zona oeste), Mooca (zona leste) e Santo Amaro.
Nessa mesma portaria, ficou decidido que uma guarda-civil que trabalhava em Itaquera (zona leste), e que o Sindguardas afirma ter aderido à greve, fosse trabalhar na avenida Paulista (região central de SP). Uma outra guarda-civil foi transferida da Inspetoria Regional de Parelheiros, no extremo sul da capital, para o prédio da Secretaria Municipal da Segurança Urbana, na Luz (região central).
Há até um caso de troca de função motivada pela transferência. Nele, um casal de guardas-civis deixou a Cetel (Central de Telecomunicações e Videomonitoramento) da GCM, que fica no quinto andar do número 444 da rua General Couto de Magalhães, na Luz (região central), onde fazia um serviço burocrático, e foi transferido para a rua, ficando à disposição da Inspetoria Regional da Mooca --que tem, entre outras atribuições, combater o comércio de mercadoria ilegal feito por ambulantes na região do Brás.
Um deles conversou ontem com o Agora na condição de não ter seu nome revelado, por temer represália do Comando da GCM. Ele disse que, com essa transferência, está disposto a deixar a corporação e tentar conseguir uma vaga na iniciativa privada.
"Se tudo der certo, voltarei até o fim desta semana a ser supervisor de call center na empresa em que eu trabalhava antes de entrar na guarda. Infelizmente, vou ter de deixar a corporação. Tenho 34 anos e não vejo mais nenhum futuro nisso que estou fazendo."
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