Nas ruas
27/08/2009

Leve-Leite em casa começa com atrasos em SP

Gilberto Yoshinaga
do Agora

A distribuição de leite em casa do programa Leve-Leite da prefeitura, que fornece leite em pó para alunos da rede municipal de ensino, começou mal. Diversas crianças não têm recebido o produto no prazo prometido. Em algumas ruas de Cidade Dutra (zona sul de SP), o produto deveria ter sido entregue pelos Correios até o último dia 21, segundo cronograma da prefeitura. Até ontem, no entanto, várias famílias ainda aguardavam.

Sem opção, muitos pais acabam tendo de comprar o leite, mesmo com dificuldades. O problema prejudica crianças matriculadas em diferentes creches municipais, além de unidades de Emei (Escola Municipal de Educação Infantil) e Emef (Escola Municipal de Educação Fundamental) na zona sul da capital.

Sem leite
"Recebi a última lata por volta do dia 20 de julho. Acabou rapidinho, porque vem pouco leite em pó. Não dura um mês", conta a dona de casa Fernanda da Silva Castro, 22 anos, cuja filha de 4 anos estuda na Emei Ângelo Kretã e tem mais de 90% de frequência --condição exigida para receber o leite. "Já compramos uns dez litros por causa desse atraso. Mas fica difícil, porque meu marido é ajudante-geral e ganha pouco", afirma Fernanda.

Mãe de nove filhos, dos quais cinco têm direito ao Leve-Leite, a dona de casa Margarete Marques Santos, 35 anos, se revolta. "Pode escrever: prefeito, cadê o leite prometido?", questiona ela, que não acredita que a entrega pelos Correios vá funcionar. Antes, os pais recebiam o leite na própria escola.

"Eu já imaginava que daria problema. Moro na favela, mas tenho endereço certo. Quero ver como vão entregar para quem mora em barracos sem numeração", desafia.

Para não deixar os filhos sem leite, Margarete tem comprado o produto sempre que pode. "Eles tomam uns dois litros por dia. Às vezes fica difícil comprar e eu economizo, faço eles beberem menos", diz. "Só não posso deixar meus filhos sem leite, porque eles precisam."

O que mais incomoda a dona de casa Andréia Nascimento de Lima, 26 anos, é o descaso. "Ninguém comunicou que a entrega atrasaria nem estipulou outra data. Simplesmente, o leite não vem e ninguém diz nada", desabafa. No caderno de um dos filhos está anotado que a entrega seria feita até o dia 21, o que não ocorreu. "Um está na creche, um na Emei e outro na Emef. O leite de todos devia ter chegado, mas não veio", afirma.

O Leve-Leite distribui mensalmente leite em pó para as crianças que têm pelo menos 90% de frequência nas aulas. Caso contrário, recebem uma notificação dos Correios. As mães atingidas pelos atrasos garantem que os filhos quase não faltam e que não receberam avisos.

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