Capa | Olá! | Zapping | Nas ruas | Grana | Trabalho | Dicas | Defesa do Cidadão | Editorial | Vencer | Show! | Brasil | Mundo | Máquina | Domingo é Show! |
Promotoria apura fraude em creches conveniadas
Adriana Ferraz
do Agora
A Polícia Civil, o Ministério Público Estadual e o do Trabalho investigam a ação de 14 ONGs que firmaram convênios com a Prefeitura de São Paulo para gerenciar creches. As entidades são suspeitas de irregularidades no uso do dinheiro público, por meio de artifícios como falsificação de documentos e de assinaturas em holerites, retenção de salário dos funcionários, não pagamento de FGTS e falta de repasse do INSS.
Robson Ventura /Folha Imagem |
Ex-funcionária de creche da capital paulista, Laudicéia Maria Coelho afirma que sua assinatura foi falsificada |
Todas as associações precisam prestar contas mensalmente para receber o repasse da prefeitura. Isso inclui comprovar que os funcionários receberam o pagamento feito com verba pública. Nem sempre as regras são cumpridas.
Ex-funcionárias da Associação Beneficente União por um Mundo Melhor --uma das entidades contratadas-- acusam os responsáveis de falsificar assinaturas em holerites.
"Minha assinatura foi falsificada. Eles receberam, e eu não. Isso é crime, fiz até boletim de ocorrência", diz Laudicéia Maria Coelho, 33 anos. Outras duas funcionárias da mesma ONG confirmam. A entidade perdeu o convênio.
Segundo a procuradora Laura Matins Maia de Andrade, os relatos de irregularidades têm crescido desde julho do ano passado. "Sem a devida fiscalização municipal, algumas ONGs recebem o pagamento, mas não repassam aos funcionários, não pagam FGTS [Fundo de Garantia do Tempo do Serviço] nem recolhem INSS [Instituto Nacional do Seguro Social]", afirma. A Procuradoria do Estado investiga o sistema. Há quatro promotores da Vara da Cidadania deslocados para o trabalho.
Criança sai perdendo
O crescimento do "mercado" de ONGs em São Paulo é reflexo da política adotada pela gestão Gilberto Kassab (DEM) para cumprir a promessa de zerar o déficit de vagas em creches --atualmente, há 67 mil crianças na fila. Hoje, já são 524 associações contratadas por convênio.
A contratação de ONGs é vantajosa porque, além de não firmar vínculos empregatícios, a prefeitura gasta menos. Uma professora de creche conveniada recebe R$ 810 por oito horas de trabalho diárias. Na rede particular, o salário é de R$ 1.600 para seis horas, segundo sindicato de trabalhadores de entidades.
Quando convênios irregulares são descobertos, as associações, quase sempre, têm o contrato cancelado. A rotatividade, porém, é prejudicial às crianças: ao fechar uma creche, o governo tem de substituir as vagas em outra sede ou trocar a mantenedora.
O procedimento, apesar de emergencial, não é imediato. No período, pais têm de apelar a amigos e parentes para deixar as crianças e, muitas vezes, faltar ao trabalho.
A estrutura oferecida também é problemática. Algumas creches não têm opções de lazer em áreas verdes, conforme determina o Conselho Municipal da Educação, que possibilitem atividades extras às crianças.
Índice
22/03/2019
Casos de dengue triplicam na capital
Manchete da edição nº1 falava sobre investigação aberta contra Maluf, agora preso
Empresário é morto em tentativa de roubo no ABC
Serviço funerário é o pior da prefeitura, diz Bruno Covas
Represas em SP terão plano de ação para emergências
Em 20 anos, as lentes dos fotógrafos do Agora registraram a história
Agora completa 20 anos a serviço do leitor
Agora é campeão de vendas nas bancas do estado de São Paulo
Celebridades e figuras públicas parabenizam os 20 anos do Agora
Enxurrada mata mãe e filha em Bauru
21/03/2019
Café da manhã saudável deve ser a principal refeição
Remoção de grafite em prédio gera polêmica em São Paulo
Síndico deve se precaver caso o condomínio alagar
Gestão Doria demite 3 por carne de frigorífico interditado na merenda
Falta de informação prejudica visita ao Memorial da América Latina
Crianças de escolas públicas são barradas em shopping de elite em SP
Dengue se espalha no interior de SP; Bauru é a cidade com mais mortes
Total de mortes nas chuvas de verão aumenta em São Paulo
Falso médico é preso em Guarulhos por aplicar silicone industrial
Casal afunda em buraco no piso da própria casa em SP
Dupla usava site de vendas para aplicar golpes na capital paulista
Governo de SP usa carne de frigorífico interditado na merenda escolar
20/03/2019
Com ajuda de cão, PM apreende mais de 300 kg de drogas em Paraisópolis
Barrar agressores de tirar OAB é positivo, dizem especialistas
Covas quer conceder por R$ 1,1 milhão por 35 anos parque criado em 2016
Santo André tem dois casos de feminicídio em sete horas
Terceiro suspeito é detido e vai para a Fundação Casa
Covas quer dar anistia para os imóveis irregulares em SP
Alerta do Waze para áreas de crimes irrita moradores
19/03/2019
Bando rouba mercadoria apreendida pela prefeitura
Vítimas das enchentes ainda estão contando os estragos
PSDB fica na fila e consegue barrar criação da CPI da Dersa
Raul Brasil volta a receber alunos hoje após massacre
17/03/2019
Falta de informação prejudica visita ao complexo cultural
Memorial completa 30 anos com desafio de atrair público
Síndico deve se precaver contra alagamentos
Escola alvo de massacre é reaberta para professores
Meningite bacteriana é o tipo mais perigoso e pode até matar
16/03/2019
Polícia atendeu 69 ligações sobre massacre em Suzano
Após 4 meses, viaduto da marginal Pinheiros é liberado
ONG faz apelo para artista britânico grafitar a unidade
Polícia de SP apura sumiço de 600 kg de droga trocados por cal e madeira em delegacia
Congonhas ganha fila no desembarque
Justiça condena madrasta e pai pela morte de Bernardo
Bairros alagados demoraram 100 dias para limpar córrego
Terceiro suspeito de ataque é liberado após ser ouvido
15/03/2019
Escoteiros prestam homenagem a Samuel em cemitério de Suzano
eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress (pesquisa@folhapress.com.br).