Mais 3 médicos são presos acusados de mortes em UTI

Três anestesistas que trabalhavam na equipe da médica suspeita de provocar a morte de pacientes em um hospital em Curitiba foram presos na manhã de ontem.

Uma enfermeira ainda é procurada pela polícia.

Os quatro trabalhavam com Virgínia Souza, 56 anos, no Hospital Universitário Evangélico.

Ela está presa desde terça-feira sob suspeita de cometer homicídios qualificados.

A médica nega as acusações.

Segundo a polícia, há indícios de que pacientes do SUS foram mortos para "liberar" vagas para convênios.

Os anestesistas Maria Israela Boccato e Edison Anselmo da Silva Júnior foram detidos em casa e levados para a delegacia do Nucrisa (Núcleo de Repressão aos Crimes Contra a Saúde).

Já o anestesista Anderson de Freitas, que estava em Florianópolis, se apresentou à polícia.

Resposta

As defesas dos médicos afirmam que não tiveram acesso aos decretos de prisão preventiva nem ao inquérito policial.

Por isso, ainda não sabem se há acusações contra eles ou se foram detidos apenas para prestarem esclarecimentos sobre a investigação policial.

Para o advogado Elias Mattar Assad, que representa Virgínia e está atuando também na defesa dos outros suspeitos, as novas prisões foram apenas uma forma de desqualificação de testemunhas que poderiam depor em favor dela.

• Leia esta reportagem completa na edição impressa do Agora neste domingo, 24 de fevereiro, nas bancas

• Assine o Agora