Consumidor encara problemas para ir a centros populares

Com a proximidade do Natal, os centros populares de compras da cidade já estão recebendo milhares de pessoas de todo o país que buscam roupas, acessórios e aparelhos eletrônicos a preços acessíveis.

Na segunda e na terça da semana passada, o Vigilante Agora visitou os cinco principais centros, localizados na região central, e encontrou problemas como a falta de banheiros.

Em todos os locais visitados, porém, há opções para comer.

Na rua Santa Ifigênia, conhecida pelo comércio de eletrônicos, pessoas vendiam em vários pontos pen drives e jogos de videogame nas calçadas, obstruindo a passagem dos pedestres. As calçadas são bastante estreitas.

"Os ambulantes ficam com poucos produtos, mas, mesmo assim, atrapalham", afirma o comerciante Douglas de Abreu, 35 anos.

Resposta

Em nota, a Secretaria Municipal das Subprefeituras informou que, entre janeiro e outubro deste ano, foram apreendidos "mais de 30 mil sacos de mercadorias irregulares" na região da rua 25 de Março, na região central.

Disse ainda que a Operação Delegada, na qual Policiais Militares de folga combatem camelôs nas regiões das 31 subprefeituras, conta com 4.000 PMs e que o convênio existente desde 2010 reduziu em 70% a criminalidade nas subprefeituras da Mooca (zona leste), Santo Amaro (zona sul) e Sé (região central).

Sobre a Feirinha da Madrugada, no Brás (região central), a pasta disse que a limpeza dos banheiros é feita por uma empresa terceirizada, que permanece durante o funcionamento do local, e que a higiene é "fiscalizada pela administração da feira".

A secretaria disse que o comércio tem um número suficiente de extintores.

A pasta não comentou a presença de ambulantes no estacionamento e dentro da Feirinha da Madrugada.

A secretaria não comentou ainda o fato de os corredores serem muito estreitos na Feirinha da Madrugada.

Também não falou sobre os problemas na calçada da rua José Paulino.

A reportagem perguntou também o posicionamento da pasta sobre a falta de banheiros públicos na região da rua 25 de Março, na rua José Paulino e da rua Santa Ifigênia, mas a secretaria não respondeu.

• Leia esta reportagem completa na edição impressa do Agora nesta segunda, 3 de dezembro, nas bancas

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