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Crime sexual no metrô e na CPTM cresce 67% em 4 anos
William Cardoso
do Agora
O número de crimes com motivação sexual aumentou no metrô e na CPTM (Companhia Paulista de Trens Metropolitanos), ambos hoje sob a gestão de Márcio França (PSB), ano a ano, desde 2015.
Na comparação entre o primeiro semestre de 2018 com o mesmo período, quatro anos atrás, o crescimento foi de 67%, passando de 97 para 152 casos.
A reportagem do Agora usou como parâmetro crimes como estupro, ato obsceno, importunação ofensiva ao pudor, violação sexual mediante fraude e estupro de vulnerável, entre outros.
Os dados foram obtidos via Lei de Acesso à Informação, diretamente com a Secretaria Estadual da Segurança Pública.
Entre os crimes ou contravenções de caráter sexual ocorridos no transporte sobre trilhos da capital, o mais cometido entre janeiro e junho deste ano foi a importunação ofensiva ao pudor.
Diferentemente do que acontece no estupro, a importunação não é praticada com aquilo que a lei considera uso de violência e grave ameaça.
São as "passadas de mão" ou "encoxadas", por exemplo.
Elas representaram praticamente oito em cada dez casos.
Resposta
A Secretaria dos Transportes Metropolitanos, sob a gestão de Márcio França (PSB), responsável por Metrô e CPTM, afirma que as duas companhias realizam ações e campanhas de combate ao abuso sexual e que têm intensificado medidas para coibir esse tipo de crime.
"As duas empresas participaram fortemente da campanha 'Juntos podemos parar o abuso sexual nos transportes', lançada em 29 de agosto do ano passado no Tribunal de Justiça de SP, com o objetivo de promover uma mudança cultural que estimule vítimas de abuso sexual nos transportes e/ou pessoas que presenciam algum episódio de violência a denunciarem os agressores, e consequentemente, inibir a prática desses crimes dentro ou fora do transporte público", diz a nota.
Segundo a secretaria, no metrô, 89% dos abusadores denunciados pelas vítimas são detidos e encaminhados às autoridades policiais.
A CPTM diz que tem cerca de 8.000 câmeras em toda a sua rede e o Metrô, 4.473.
A Secretaria da Segurança Pública afirma que tem adotado medidas para coibir crimes contra a dignidade sexual, "independentemente do local onde ocorram".
"No primeiro semestre de 2018 foram presas 925 pessoas, sendo 374 por estupro e 551 por estupro vulnerável", disse, em nota.
A SSP afirma também que criou Banco de Perfis Genéticos com 2.615 perfis no sistema.
- Leia esta reportagem completa na edição impressa do Agora nesta segunda, 20 de agosto, nas bancas
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