Gestão tucana reduz grana à Guarda Civil Metropolitana

O plano tucano de fortalecer a Guarda Civil Metropolitana de São Paulo para transformá-la em uma polícia municipal, como prometeu o ex-prefeito João Doria (PSDB), tem sido esvaziado com a queda expressiva dos investimentos da prefeitura em segurança pública.

O montante investido na área, que já vinha em situação tímida na gestão Fernando Haddad (PT), chegou em 2017 ao menor patamar em 15 anos: passou de R$ 2,3 milhões, em 2016, para R$ 991 mil no ano passado, em valores corrigidos pela inflação.

Entre 2009 e 2011, variou de R$ 26 milhões a R$ 33 milhões (corrigidos).

Neste ano, a tendência segue crítica, com investimentos por conta própria liquidados de só R$ 4.602,12 até agora.

Guardas civis reclamam das condições de trabalho.

"Quando você vive de doação, você recebe não aquilo que precisa, mas aquilo que te dão", diz agente que pede para não ser identificada.

Resposta

A gestão Bruno Covas (PSDB) diz que, "por conta das restrições orçamentárias", buscou parcerias para manter investimentos na Guarda Civil Metropolitana.

Cita R$ 4 milhões em doações em 2017 e R$ 2,6 milhões neste ano, incluindo 600 pistolas Glock, drones e câmeras.

A administração municipal afirma também que recebeu autorização para nomear 500 guardas-civis no ano passado e que outros 500 serão convocados a partir de julho deste ano na capital.

A gestão diz que homologou licitação de uniformes da corporação no último dia 21 e que prevê investir R$ 2,4 milhões em reforma de inspetorias, "que atualmente passam por avaliação dos engenheiros".

Sobre queixas de falta de armamento, a gestão Bruno Covas afirma que neste ano adquiriu 4.300 sprays e 100 Spark (armas de choque), além de capacetes e escudos para a atuação dos guardas civis.

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