Museus do grafite criados por Doria sofrem com abandono

Menos de um ano depois de o então prefeito João Doria pintar um coração no muro do primeiro Museu de Arte de Rua de São Paulo, muitos desses murais de grafite, promovidos pela prefeitura, sofrem com abandono.

A reportagem percorreu os oito "grafitódromos" da primeira etapa do projeto e encontrou capim alto cobrindo parte dos murais, lixo acumulado e pichações sobre as pinturas originais.

Há casos em que a tinta descascou ou saiu completamente.

Os Museus de Arte de Rua (MAR) foram lançados após a gestão Doria apagar os grafites da av. 23 de Maio e se envolver em uma polêmica com artistas de rua.

O tucano renunciou ao cargo após 15 meses para disputar o governo e deixou Bruno Covas (PSDB) em seu lugar.

Resposta

A prefeitura disse que as edições do MAR envolveram cerca de 200 artistas.

"Vale lembrar que os grafites são efêmeros, e a rotatividade das obras nos muros faz parte do cenário cultural paulistano."

Sobre a zeladoria, a gestão disse que a Prefeitura Regional Capela do Socorro faz serviços frequentemente na Praça Christina Boemer Roschel.

Após questionamento da reportagem, a prefeitura fez uma limpeza e corte do capim na rua do MAR Tucuruvi e no Jardim Veronia.

A Colorgin disse que "atesta sua qualidade através da norma ISO 9001" e ressaltou que as recomendações de uso do produto devem ser seguidas.

• Leia esta reportagem completa na edição impressa do Agora, nesta sexta, 18 de maio, nas bancas

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