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Gigantes do Ringue apostam na internet para manter fãs
Fabio Pagotto
do Agora
Ainda na memória de muita gente, os Gigantes do Ringue, espetáculo de luta livre que atraía multidões nas décadas de 70 e 80, apostam atualmente na internet e em uma nova geração de lutadores para manter os seus fãs e conquistar novos.
Apesar de atualmente os Gigantes do Ringue não terem um programa na TV (passou por diversos canais, Tupi, Excelsior, Gazeta, Record), têm um canal no YouTube e uma página no Facebook. "É preciso descobrir como ganhar dinheiro com isso", diz Michel Serdan, 75 anos, dono da marca e maior empresário de luta livre no país, na ativa desde a década de 1960.
Ronny Santos/Folhapress |
Treino dos lutadores do Gigantes do Ringue |
Serdan rebatizou o gênero de GDR Evolution, "para seguir a tendência internacional, como fazem em UFC e MMA", afirma o ex-lutador.
A atual trupe de Serdan tem 33 lutadores treinados, com personagens coloridos de nomes curiosos, como o Ninja, o Cara-de-Pedra, Tiger Throw e Bino Rock. "Eles são a nova geração de lutadores, tão bons quanto os antigos."
O último programa televisionado dos Gigantes do Ringue foi pela TV Bandeirantes, em 2006. Serdan manteve o gênero vivo com eventos particulares e shows fechados para empresas, até que lançou um canal no YouTube, em maio de 2016. "Fizemos no formato de websérie e tem sido um sucesso, a audiência vem aumentando", disse Serdan. No canal do YouTube do GDR, o vídeo da nova série de maior sucesso, "Batalha Campal", já ultrapassou 5.600 visualizações.
"Temos fãs muito fiéis entre o pessoal que tem mais de 40 anos, e também entre os mais jovens. Temos procura aqui na academia de garotos com 18, 19 anos interessados em se tornarem lutadores." Serdan tem uma academia de musculação, ginástica e artes marciais na Mooca (zona leste), onde também treina lutadores e aceita alunos. "Todos podem praticar."
Lutador precisa treinar por 2 anos
"A luta livre, antes de mais nada, é um show, um espetáculo divertido para a família e todas as idades. Não é para ninguém se machucar", diz Michel Serdan, que, além de empresário, é um dos principais treinadores do estilo no país.
De acordo com o ex-lutador, quem quiser se tornar um astro do Gigantes do Ringue precisa encarar um ano e meio de intenso treinamento. "São de cinco a oito meses apenas aprendendo a cair sem se machucar. Depois, mais cinco meses aprendendo a dar golpes e mais cinco para saber como receber e aparar pancadas", conta Serdan.
"As lutas são rigorosamente coreografadas. Quando um lutador propõe utilizar um golpe perigoso, eu o faço treinar até que consiga repeti-lo dez vezes sem o menor erro", afirmou o treinador. "Mesmo com todo esse preparo, às vezes alguém se machuca", diz.
Empresário e instrutor são novos lutadores
Entre os novos lutadores dos Gigantes do Ringue estão Bino Rock, apelido do instrutor de artes marciais Roberto Andrés, 51 anos, e Tiger Throw, nome de guerra do empresário Reinaldo Gomes de Oliveira, 47. Segundo os dois, a luta livre é mais uma paixão e um estilo de vida do que uma maneira de sustento. A maioria dos lutadores tem mais de 40 anos e já lutava artes marciais.
"Ganhamos uma ajuda de custo, mas lutamos pelo amor ao ringue, mesmo", conta Oliveira. "Depois que você competiu bastante, chega uma hora que não dá mais, mas você quer continuar no ringue. Então, migrei para a luta livre", afirma Andrés.
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