Faltam postos e lanchonetes para motoristas no Rodoanel

O motorista que pretende trafegar pelo Rodoanel Mario Covas para acessar as rodovias que passam pela capital deve abastecer o carro e se alimentar antes de pegar a estrada, além de torcer para não precisar usar o telefone celular na rodovia.

Outro problema relatado pelos motoristas é a falta de segurança.

Segundo eles, assaltos são constantes na rodovia.

O Vigilante Agora percorreu os 130 quilômetros do anel rodoviário no dia 19 de dezembro e verificou que não há posto de combustível, restaurantes ou lanchonetes nem sinal de celular em alguns pontos da rodovia, principalmente no trecho sul.

Para compensar a falta de pontos de paradas, as concessionárias que administram a rodovia instalaram centros de apoio ao usuário, com banheiros, água e alguns até com café.

Mas não há alimentos nem combustível.

Resposta

A Artesp, agência reguladora de transportes do governo Geraldo Alckmin (PSDB), disse que o Rodoanel segue um padrão internacional que prevê uma quantidade mínima de entradas e saídas, sem que haja postos de combustível e comércio.

"Fossem autorizados esses estabelecimentos o Rodoanel perderia sua função logística e deixaria de ser uma alternativa rápida", disse.

A concessionária SPMar, que administra os trechos sul e leste, afirmou que instalou mais de 500 postes em 20 km em "pontos críticos" (não comentou sobre falta de lâmpadas).

A CCR Rodoanel, responsável pelo trecho oeste, diz que está reformulando a base do km 16,5 para atendimento pré-hospitalar.

Ambas disseram que fazem inspeção de tráfego a cada 90 minutos.

A Polícia Militar Rodoviária diz que faz patrulha constante para evitar crimes.

O SindiTeleBrasil, sindicato nacional das empresas de telefonia, diz que há previsão, neste ano, de ampliação das redes 3G e 4G na área.

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