Remédios simples somem das farmácias de postos de saúde

Ao menos 11 medicamentos estão em falta nas farmácias das UBSs (Unidades Básicas de Saúde) de São Paulo, ligadas à gestão Fernando Haddad (PT). São medicamentos para o tratamento de diabetes, hipertensão, além de insuficiência cardíaca.

Dos 11 medicamentos em falta, 9 são de uso contínuo, receitados para o tratamento de doenças crônicas.

Com exceção do omeprazol, todos os medicamentos constam "em processo de compra" no aplicativo "Aqui tem Remédio", administrado pela Secretaria Municipal da Saúde.

No caso do omeprazol (usado no tratamento de gastrite), o sistema não encontra nenhuma unidade de saúde com o medicamento e não informa se está está em processo de compra.

Resposta

A Secretaria Municipal da Saúde atribuiu à crise econômica a falta dos medicamentos nos postos de saúde.

A gestão Fernando Haddad (PT) disse que houve um aumento de 30% no consumo de remédios e insumos neste ano em relação a 2015, um reflexo do "aumento de pacientes na rede e da crise econômica".

O texto destaca que o número de pessoas que retira remédios subiu de 520 mil para 676 mil e esse fenômeno alterou os estoques e o planejamento, por isso, nova compra está em andamento.

A prefeitura disse também que a falta de medicamento está associada ao não cumprimento dos contratos por parte dos fornecedores, que são multados.

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