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Contratação de merenda teve falhas, dizem servidores
Folha de S.Paulo
Os processos administrativos realizados pela Secretaria da Educação do governo Geraldo Alckmin (PSDB) que resultaram na contratação da Coaf, cooperativa suspeita de fraudar a merenda escolar em São Paulo, foram repletos de falhas que nem mesmo os servidores da pasta conseguiram explicar à Corregedoria Geral da Administração.
Apesar dos problemas, com base nos depoimentos, o órgão concluiu, em relatório de 30 de março, que não houve prejuízo para o Estado, pois os preços estavam compatíveis com o mercado.
O órgão também não achou provas de pagamento de propina.
A Coaf está no centro da Operação Alba Branca, deflagrada em janeiro pela Polícia Civil e pelo Ministério Público para desbaratar um suposto esquema de fraudes e pagamentos de propina a lobistas, servidores e políticos do Estado e de prefeituras.
Resposta
A Secretaria Estadual da Educação, do governo Geraldo Alckmin (PSDB), disse que é vítima da Coaf e colabora com a investigação.
Segundo a pasta, diferentemente do que consta dos depoimentos à Corregedoria, participaram da pesquisa de preço para a chamada pública três empresas –Coaf, Coagrosol e Ecocitrus– , mas a última declinou da pesquisa por não atender termos do edital.
Segundo a pasta, a chamada pública de 2013 foi cancelada porque havia conflito quanto ao tipo de programa que seria atendido.
Todos os servidores e cinco ex-membros da Coaf negaram que Capez tenha interferido na Educação ou recebido propina.
Ele nega irregularidades.
- Leia esta reportagem completa na edição impressa do Agora nesta quarta, 20 de abril, nas bancas
Índice
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