Parques estaduais têm áreas isoladas e inseguras

Frequentadores precisam ficar atentos à segurança em parte dos parques estaduais de São Paulo, administrados pela gestão do governador Geraldo Alckmin (PSDB).

O Vigilante Agora esteve em quatro unidades da capital na última segunda-feira e verificou que nelas faltam guardas e rondas, principalmente em suas áreas verdes mais isoladas.

A pior situação encontrada foi no parque Ecológico do Tietê, na zona leste.

Os poucos seguranças ficam concentrados na entrada e perto dos pedalinhos.

Em uma hora no parque, à tarde, a reportagem não viu nenhuma ronda.

Frequentadores chegaram a aconselhar a repórter a não andar sozinha pelo parque.

"Já vi pessoas sendo assaltadas por aqui. Por isso, não trago nada de valor", disse o aposentado Antonio Caetano Silva, 64 anos, que fazia caminhada. "Já andei 5 km e não vi nenhum segurança.

Resposta

A Secretaria Estadual do Meio Ambiente diz que o parque Villa-Lobos tem 102 vigilantes, divididos em dois turnos.

Diz, ainda, que conta com ajuda da PM, com base dentro da área e agentes da cavalaria.

Sobre o Água Branca, diz que a iluminação teve falhas devido a quedas de energia em dias de muita chuva –mas que já agiu para resolver isso.

"O parque conta com dez vigilantes e sedia uma base da cavalaria da PM, com rondas dentro e fora de suas dependências."

O parque da Juventude, diz, também tem vigias, que fazem rondas, e apoio da PM, incluindo a cavalaria.

O DAEE (Departamento de Águas e Energia Elétrica), que administra o parque Ecológico do Tietê, diz que o local tem 25 agentes, além de apoio das polícias militar e ambiental e da Guarda Civil.

Diz que, neste ano, não foi registrada nenhuma ocorrência criminal no parque.

• Leia esta reportagem completa na edição impressa do Agora nesta segunda, 28 de março, nas bancas

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