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Periferia sofre sem água após Alckmin falar em fim da crise
Mariana Zylberkan
do Agora
Um dia depois de o governador Geraldo Alckmin (PSDB) anunciar o fim da crise da água em São Paulo, moradores de bairros da periferia da capital dizem que continuam sofrendo com torneiras secas em suas casas de dia.
Há bairros que ficam até 15 horas sem abastecimento.
Anteontem, o governador disse que a questão da crise d'água "estava resolvida".
O governo diz que a redução de pressão nos canos (que acaba reduzindo ou cortando o abastecimento) voltou a ocorrer só em períodos de menor consumo.
"Essa redução de pressão acontece normalmente de madrugada, da meia-noite às 6h", disse ontem o secretário de Recursos Hídricos do Estado, Benedito Braga, ao "SPTV", da Globo.
"Não existe a redução de pressão como você observava durante os momentos mais intensos da crise."
Resposta
A Sabesp diz que os horários de redução de pressão voltaram aos estabelecidos antes da crise da água (de noite e de madrugada, quando há menos consumo) para "reduzir perdas" por vazamentos na rede.
Diz que tem "ampliado gradativamente o envio de água para todos os clientes".
Em relação ao inquérito aberto pelo Cade, a companhia afirmou que não detém "o monopólio da água tratada no atacado".
A advogada da Sabesp Juliana Vieira dos Santos afirmou que a Semasa "subsidia o fornecimento às custas da Sabesp".
A reportagem não conseguiu falar com representante da Semasa após a declaração da advogada.
- Leia esta reportagem completa na edição impressa do Agora nesta quarta, 9 de março, nas bancas
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