Recarregar Bilhete Único no metrô está ainda mais difícil

Está cada vez mais difícil recarregar o Bilhete Único em estações do metrô na capital.

Passageiros têm se deparado com guichês de recarga fechados e máquinas de autoatendimento desligadas nas estações.

Além disso, muitos equipamentos, quando funcionam, 'comem' o crédito do usuário.

Ontem, nas estações Santana (linha-1 azul), Santa Cecília e Palmeiras-Barra Funda, ambas na linha-3 vermelha, os guichês de recarga da empresa Ponto Certo estavam fechados, e máquinas, da Prodata Mobility, estavam com defeito.

Na Santa Cecília (centro), o único aparelho de recarga estava desligado.

Fechado desde segunda-feira, o guichê tinha um papel de aviso com a relação dos locais mais próximos para fazer a recarga.

Restou aos passageiros enfrentarem a fila da bilheteria do metrô, para comprar a passagem de papel.

Resposta

O Metrô disse por meio de nota que acionou a Prodata, responsável pelas máquinas de recarga, para que sejam feitos reparos nas estações citadas na reportagem.

Em relação aos guichês fechados, afirmou que a Rede Ponto Certo "abandonou" o contrato de venda de créditos do Bilhete Único em novembro.

Segundo o Metrô, as empresas Prodata e Perto estão "assumindo gradativamente as estações que eram atendidas" pela Ponto Certo.

A SPTrans disse que a responsabilidade pelo aplicativo é da Rede Ponto Certo.

Esta, por sua vez, afirmou que alguns usuários precisam validar a recarga feita pelo aplicativo em pontos físicos credenciados, mas não respondeu sobre os casos citados. A Prodata não respondeu.

• Leia esta reportagem completa na edição impressa do Agora nesta quarta, 3 de fevereiro, nas bancas

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