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Nível do Cantareira sobe com chuvas e cortes nas casas
William Cardoso
do Agora
O ano de 2015 foi o primeiro desde 2011 em que o sistema Cantareira mais ganhou do que perdeu água.
E por este motivo deve sair do volume morto hoje, um ano e sete meses depois de a reserva começar a ser usada, em 16 de maio de 2014.
Para isso, houve uma combinação de sacrifício da população, que recebeu bem menos água do que ano passado, e das chuvas, que levaram às represas o dobro de água em relação a 2014.
A análise de entrada e saída de água nos últimos cinco anos mostra que o nível do Cantareira já caía antes mesmo da seca.
Em 2012 e 2013, a Sabesp manteve o fornecimento de água em alta, fazendo com que as represas perdessem cerca de 118 bilhões de litros, equivalente a 40% do volume morto do sistema.
Resposta
A Sabesp diz que sempre cumpriu com as decisões dos órgãos em relação à captação de água.
"A diminuição da dependência do Cantareira só foi possível com a execução de novas obras e adaptação do sistema de abastecimento para receber água de outros sistemas", disse, em nota.
Em relação aos endereços citados, a Sabesp diz que o abastecimento é normal nos imóveis das ruas Padre Leonel França e Buquira.
Na estrada Água Santa, o fato de estar localizada em local elevado e longe do reservatório prejudicaria o abastecimento.
O local pode sofrer com a "intermitência devido à redução de pressão", que visa reduzir vazamentos e desperdício, diz a Sabesp.
- Leia esta reportagem completa na edição impressa do Agora nesta quarta, 30 de dezembro, nas bancas
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