Faltam material e professor em escolas com ciclo único

Escolas estaduais que já funcionam com apenas um ciclo enfrentam os mesmos problemas que as demais unidades de ensino, como ausência de professores, classes lotadas, falta de material e de biblioteca e até goteira em sala de aula.

Unidades com apenas um ciclo são a principal aposta do Estado para a melhoria do ensino na rede em 2016.

A proposta, que prevê transferência de alunos e até fechamento de escolas, vem sendo alvo de protestos de professores e estudantes.

O Agora visitou, nas duas últimas semanas, três escolas da capital que já funcionam com apenas um ciclo.

Resposta

O secretário de Estado da Educação, Herman Voorwald, diz que 70% das escolas da capital com ciclo único de 1º a 5º anos atingiram ou ultrapassaram suas metas no Idesp.

Escolas de ciclo único têm nota média 21,9% maior que as com três ciclos, afirma a secretaria.

"Se você tem um diretor para os anos iniciais, um para os anos finais e um para o ensino médio, você tem uma gestão escolar mais simples e ações pedagógicas que viabilizarão um resultado melhor", afirmou o secretário da Educação.

O secretário diz que a reorganização escolar se faz necessária também porque o número de alunos diminuiu na rede estadual ao longo dos anos.

Sobre a escola Augusto Baillot, a secretaria informou que já está em licitação obra para conserto do telhado e revisão elétrica, ao custo de R$ 461 mil.

"Há uma verba ainda disponível de R$ 183 mil para manutenções, que será aplicado nos pontos mais críticos e emergenciais", afirmou a a pasta.

Sobre a escola Pedro Calil Padis, a secretaria diz que, além da reforma feita, há R$ 220 mil disponíveis para a unidade.

A pasta disse que a falta de professor foi um problema pontual.

Sobre a Rossine Camargo, a secretaria negou superlotação: disse que a média de alunos por classe é de 29.

Afirma que a cobertura da quadra está em licitação.

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