5 PMs e 1 guarda são presos por ataques com 23 mortos

Uma operação conjunta da Polícia Civil e a Corregedoria da PM prendeu entre a noite de anteontem e a manhã de ontem cinco policiais militares e um guarda-civil municipal de Barueri (Grande SP) acusados de participar dos ataques que deixaram 23 mortos e sete feridos entre os dias 8 e 13 de agosto na cidade e em Osasco.

Outros cinco policiais militares foram detidos durante a ação.

Três deles por envolvimento em uma chacina em Carapicuíba (Grande SP), que deixou quatro mortos em 19 de setembro, e outros dois em flagrante por ter munição restrita em seus armários.

Até ontem, o soldado da Rota (tropa de elite da PM) Fabrício Emmanuel Eleutério era o único policial preso por suspeita de participar dos ataques em Osasco e Barueri.

Resposta

O corregedor-geral da Polícia Militar, coronel Levi Anastácio Felix, disse ontem que os dez policiais militares detidos durante a operação ficaram em silêncio e preferiram se declarar apenas em juízo.

Felix chamou de "selvageria" a atuação dos acusados.

"São indignos de serem policiais. Quando se entra na corporação, aprende-se só a se fazer o bem", disse.

A Corregedoria também não informou se eles já tinham advogado instituído para defendê-los.

O soldado Fabrício Eleutério, primeiro a ser preso, diz que é inocente.

Em todos os seus depoimentos, ele afirma que no dia dos ataques saiu do trabalho e foi para a casa da namorada, em Osasco.

Ele diz que na hora dos ataques assistia a um filme após voltar de uma igreja.

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