Alunos e professores fazem protestos contra mudanças

Estudantes, pais e professores pelo menos 56 escolas públicas estaduais da capital e do interior estão se mobilizando contra proposta de reorganização das séries da Secretaria Estadual de Educação.

Eles dizem que a medida provocará fechamento de unidades tradicionais, superlotação das salas de aula e outros problemas.

A proposta prevê que as escolas sejam divididas por séries: algumas unidades terão só turmas de ensino médio, outras receberão classes dos primeiros anos do ensino fundamental (1ª a 5ª séries) e outras as séries finais do fundamental (6º ao 9º ano).

A reportagem apurou que as direções de ao menos sete instituições na capital e na Grande São Paulo já foram avisadas que as escolas serão fechadas no ano que vem.

Outras nove terão turmas de séries de ensino fundamental ou médio encerradas.

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Resposta

A Secretaria Estadual de Educação disse por meio de nota que a reorganização está sendo validado pelas diretorias regionais de ensino e pelos professores.

A mudança, diz, trará melhorias para o ensino e o aprendizado. "Com escolas segmentadas, mais crianças ficarão em unidades separadas de adolescentes e os professores poderão concentrar suas aulas em escolas que atendam a um único público", afirma.

O chefe de gabinete da Secretaria de Estado da Educação, Fernando Padula, questiona a estimativa da Apeoesp sobre o fechamento de colégios.

"Há uma enorme boataria", diz. A secretaria admite que "pode haver disponibilização de prédios", que poderão se tornar creches, pré-escolas ou escolas técnicas.