Moradores ficam sem água no ABC após corte da Sabesp

Moradores de Santo André (ABC) afirmam que desde o início deste mês estão sofrendo com a falta de água. No dia 1º, a Sabesp (Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo) reduziu a quantidade de água enviada para a cidade.

A reportagem ouviu moradores de sete bairros que já encaram as torneiras secas diariamente.

São eles: Sítio dos Vianas, Jardim Guarará, Telles de Menezes e Jardim Aclimação, bairros de periferia, e do Campestre, Santa Teresinha e Camilópolis.

A prefeitura cita outros quatro bairros que enfrentam o problema –Vila Suíça, Vila Pires, Bairro Jardim e Jardim Stella.

Segundo o Semasa (Serviço Municipal de Saneamento Ambiental de Santo André), que faz a distribuição de água na cidade, a Sabesp reduziu o envio de 1.850 litros de água por segundo para 1.750 litros por segundo.

Resposta

A Sabesp afirmou por meio de nota que a redução de envio de água foi feita em comum acordo com os municípios.

A estatal informou que a produção de água foi reduzida pela companhia em 27% em toda a região metropolitana.

Segundo a Sabesp, em Mauá a redução foi de 25%, enquanto em Santo André foi de 21%.

A companhia informou que, com as medidas recentes, os percentuais de redução praticamente se igualaram na Grande São Paulo.

A Sabesp disse que está fornecendo 1.750 litros por segundo para Santo André desde julho.

Para Mauá, a companhia diz que envia 930 litros por segundo.

Para a estatal, "como a produção e distribuição na região metropolitana é integrada, a economia deve ser equânime entre seus clientes".

Sobre a afirmação da Prefeitura de Mauá de que a redução impossibilita o rodízio na cidade, a companhia disse que "a determinação de aplicar ou não rodízio é decisão exclusiva da empresa que administra o saneamento nos municípios".

• Leia esta reportagem completa na edição impressa do Agora neste sábado, 25 de julho, nas bancas

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