Próximo governo terá que priorizar economia de água

Quem vencer a disputa pelo Palácio dos Bandeirantes terá, a partir de 1º de janeiro de 2015, de ampliar os programas de incentivo à economia de água e adotar medidas que garantam a recuperação do sistema Cantareira nos próximos anos.

Essa é a avaliação feita por especialistas em recursos hídricos ouvidos pelo Agora.

À parte a polêmica em torno da necessidade de se racionar ou não a distribuição de água, sobretudo na Grande SP, os especialistas são unânimes ao apontar que o próximo governador iniciará o mandato às voltas com a crise de escassez de água.

Esta reportagem é a primeira de uma série do Agora, que, até as eleições, no dia 5 de outubro, abordará os principais desafios que terão de ser enfrentados pelo vencedor da sucessão estadual.

Resposta

A Sabesp (Companhia de Saneamento Básico do Estado de SP) informou em nota que tem tomado "medidas importantes" para garantir o abastecimento na Grande SP.

Entre elas está a adoção do bônus de incentivo à economia de água, implantado em fevereiro para consumidores do Cantareira e ampliado, em abril, para 31 cidades da região metropolitana atendidos pela companhia.

Em maio, houve nova ampliação, para 12 cidades do interior.

Segundo a Sabesp, outra medida adotada para garantir o abastecimento foi a utilização da reserva de água do fundo das represas do sistema Cantareira.

A empresa informou que passou a usar a água de outros quatro sistemas para abastecer os consumidores do Cantareira.

A empresa informou que esteve na rua onde mora o comerciante José Ricardo Pita Pereira e "constatou que o abastecimento está normal".

Segundo a empresa, o fornecimento de água na região está sendo sendo feito sob um índice de pressão superior ao exigido pela ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas).

Segundo a Sabesp, o imóvel do comerciante tem três andares e por isso a água pode não chegar compressão suficiente para encher a caixa.

A Sabesp informou ainda que o Idec (Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor) realizou uma pesquisa com 494 pessoas, que representam 0,003% dos 18 milhões de clientes da empresa.

Segundo a empresa, o número de reclamações de clientes por falta de água tem caído.

• Leia esta reportagem completa na edição impressa do Agora nesta segunda, 1º de setembro, nas bancas

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