'Casal cuidava da idosa'
Vinícius Dominichelli
do Agora
SOROCABA - Leila Pereira da Silva uma das filhas da doméstica Maria Aparecida Furquim, 58 anos, afirmou, na tarde de ontem, que as acusações contra a sua mãe e seu padrasto "não são verdadeiras".
"Eles não são criminosos. Eles se ofereceram para ajudá-la, pois não tinham dinheiro para pagar alguém. Só espero que a justiça seja feita", afirmou Leila. "Os vizinhos sabem que eles cuidavam bem dela. Eles têm uma filha de 19 anos que está desesperada", conta.
O advogado do casal, José Carlos Gallo, afirma que a prisão foi um equívoco por parte da Polícia Civil. "Eles se comprometeram a cuidar da mulher. O Estado é deficiente para cuidar de pessoas com problemas psicológicos", disse.
De acordo com Gallo, a vítima dormia em cama de alvenaria porque se machucava com móveis de madeira. Sobre as fezes encontradas no banheiro, ele alegou que a idosa não tem controle das necessidades fisiológicas.
"A delegada [Jaqueline Barcelos Coutinho] foi ao quarto quando ele ainda não havia sido limpo", afirmou o defensor.
O advogado disse que já impetrou um habeas corpus (pedido de liberdade) na Justiça.
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