Polícia

23/01/2011

República mantém dependentes 'limpos'

Folha de S.Paulo

São Paulo está adotando um modelo inédito de reabilitação da dependência química: a criação de repúblicas para usuários de drogas que passaram por processos de desintoxicação. A ideia é fazer uma ponte entre o tratamento e a vida livre da dependência, por meio de uma rotina em comunidade. Uma casa-piloto, com oito jovens, funciona há nove meses na Vila Clementino (zona sul de SP).

Cinco repúblicas semelhantes devem ser abertas a partir de março pela prefeitura para o tratamento de moradores de rua. Os projetos são coordenados pela Unifesp (Universidade Federal de São Paulo).

Na casa, a rotina é como a de uma república de estudantes. Os jovens, com idade média de 25 anos, fazem a comida e arrumam a casa. Cada um deve manter o tratamento para a dependência e retomar estudos ou trabalho. O projeto dá o imóvel e paga despesas da casa. Os jovens bancam gastos pessoais.

Morador da casa, um carioca de 28 anos conta que passou por 14 internações em cinco anos. Na casa, retomou os esportes e a faculdade de administração. Seis de seus sete companheiros também estudam ou trabalham.

A abstinência tem que ser total (nem cerveja pode). Nos últimos meses, três jovens deixaram a casa devido a recaídas, diz Marcos Vieira, orientador da república.

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